... MAIS MARAVILHOSA QUE O MELHOR TERCEIRO DO ETN DE 2009 TEVE NA MELHOR FORMATURA DO ETN EM 2009 (ufa, cansei):
Durante três anos, os senhores pais aqui presentes dividiram comigo a honra de acompanhar os vossos filhos e filhas. Durante estes três anos, todos os dias letivos, eu estive com eles, como um aluno me disse em uma redação, “mais do que nossos próprios pais, por isso é natural que você saiba mais de nossas vidas do que eles”. Eu não sei se isso é verdade.
O que eu sei é que fiz muitas maldades. Verdade, pais. Eu sou má. Dentre as muitas que fiz, gostaria de compartilhar aquela que me fez sofrer mais ao ver o sofrimento dos nossos meninos e meninas.
Certa feita, eu pedi a eles que escrevessem uma carta de despedida para os seus pais, pois no minuto seguinte eles seriam fuzilados. Podem imaginar o quanto choraram? Calma! A situação era hipotética. Mas bondosamente, esse grupo maravilhoso que aqui se encontra sempre confiou em mim e é por isso que estamos aqui hoje: somos íntimos.
Compartilho com os senhores trechos das últimas palavras dos filhos de vocês, caso fossem fuzilados. Não os identificarei. Seria uma traição à confiança dedicada a mim.
“Não gosto de silêncio. Nunca gostei. Vocês sabem. E sabendo que falta tão pouco para ouvir os últimos sons da vida, acho que prefiro silenciar.”
“Antes de qualquer coisa, quero agradecer por tudo o que vocês fizeram por mim e me desculpar por, muitas vezes, não ter sido a filha que vocês gostariam.”
“Espero que saibam que, se seu pudesse, continuaria fazendo tudo para melhorar sempre”
“Não é preciso dizer que vocês foram os mais importantes seres da minha vida, pois foi do amor de vocês dois que eu nasci e é com esse amor que tentei retribuir a vocês, tentando chegar aos pés de todo o sacrifício que vocês fizeram para me fazer viver feliz.”
“Fui uma pessoa muito manhosa enquanto criança, ciumenta enquanto jovem. Perdi algumas oportunidades de sentar à mesa com vocês para conversar no jantar, pois estava estudando ou vocês chegavam muito tarde, pois estavam cuidando do nosso futuro”.
“Gostaria de parabenizá-los pelo fato de tornarem-me quem sou hoje. Se cheguei onde estou é por vocês, que me instruíram, me acompanharam dias após dia, que me deram força e me mostraram que, ainda com injustiça e crueldade, o mundo tem seu lado belo.”
“Eu sou o espelho de cada um de vocês e me orgulho por ter o privilégio de ser filha de pessoas heroínas.”
“Mãe, para mim, você é a mulher mais linda, inteligente, amiga, alegre, traduzindo o perfeito. Meu sonho era um dia ter sido um terço do que você sempre foi”
“Mãe, nas minhas brincadeiras de criança eu nunca quis ser a Xuxa ou a Cinderela, a Branca de Neve. Eu queria ser você. Eu nunca vi a Xuxa lutar, brigar e conseguir o que ela queria. Na verdade, eu nem sei o que a Xuxa queria. Nunca via a Cinderela correndo bravamente com o sapatinho de cristal para matar uma barata. Eu queria ser você, Mãe. Assim, eu poderia ser tudo.”
“Pai, perdoe-me por todas as vezes que fiquei com ar aéreo enquanto o senhor dava um de seus – muitos – discursos que mudariam o mundo. Mãe, perdoe-me por todas as vezes que não limpei a casa, nem sei explicar o porquê...”
“Espero que você, Pai, consiga entender, depois dessa carta, o quanto eu te amo, mesmo sem demonstrar com abraços e beijos”.
“Sou grato até pelas surras, pois eu sei que a repreensão é uma demonstração de amor.”
“Mas acima de tudo, não se esqueçam dos momentos, dos segundos dessa trajetória toda, sem se importar com o que sentem, lembrem-se de que fui eu mesma.”
“Gostaria que soubessem que sempre tive o maior orgulho de ser filho de vocês. Gostaria de poder criar meus filhos da mesma maneira que fui criado para ser um exemplo de pai para eles, assim como vocês são os meus.”
“Hoje pode ser o último fim da minha vida, mas não o fim de tudo. Ainda vamos nos encontrar”
“Àqueles que ficam, honrem os vossos pais. Escutem o que eles têm a dizer e aprendam”.
“Beijos de uma filha que te ama muito, em silêncio”
Eu tenho certeza de que, nessa noite, os senhores pais e mães merecem todo o nosso carinho. Por terem compartilhado suas vidas conosco, obrigada. Por terem nos dados a oportunidade de dividir o que sabemos com vossos filhos e filhas, obrigada. Por fazer valer à pena todos os dias a profissão que eu escolhi – ser professora – obrigada. Porque nenhum ser humano pode realizar-se em si mesmo e é nestes meninos e meninas que continuamos a ser, muito mais que ter. Parabéns aos formandos de 2009 da escola ETN Objetivo por fazerem a diferença, por serem, mais que terem. Há um mundo que os aguarda...
Profa. Claudia Oliveira
PS: Alguém duvidava que ela arrasaria? [Cricri... Cricri...]
domingo, 17 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
“EU CONHEÇO O MEDO DE IR EMBORA, O FUTURO AGARRA SUAS MÃOS...”
Queridos colegas do 3º Médio
Queria dedicar estas palavras a todas que, de um jeito ou outro acabaram fazendo parte de minha vida durante todo este tempo: meus amigos do ETN.
Não vou dizer que antes de vocês eu não sabia o que era amizade. Não. Mas foi apenas com vocês que eu entendi como é que se pode chamar a escola de segundo lar, e como se pode enxergar os colegas como família.
Também não vou dizer que não saberei viver sem vocês, pois por mais que o coração arda de dor pela falta da pessoa, acredito que se aprende a viver sem.
Mas isso não diminui a importância que cada um de vocês tiveram, não só na minha vida, mas na vida de todos que souberam aproveitar os bons e maus momentos passados juntos. E, já que a separação nesta terra é inevitável, fico feliz em perdê-los para a vida, essa vida que aguarda cada um de nós no ano que virá.
Se vocês forem como eu, no fundo sei que terão um pouco de medo do incerto futuro. Mas espero que também sintam a mesma sensação de que o mundo está ai nos esperando de braços abertos.
Quando a gente era pequeno, não importava tanto se era fim de semana, se os políticos estavam roubando ou se tínhamos de responder à pergunta do que queríamos ser quando crescêssemos. Talvez porque o futuro parecia estar tão longe que nem valia a pena dar tanto valor a ele assim. Mas o tempo passou e, como dizem, crescer dói. E, quando a gente menos espera, já estamos fazendo escolhas, saindo da aba dos pais, pensando com maior responsabilidade em nossos sonhos. Isso dá medo. Dá medo porque o futuro já não é mais tão distante como antes e nós, sozinhos, temos de decidir qual caminho traçar. “E se der errado? E se eu não agüentar? E se não for bem isso que eu queria?”. Medo, medo... A verdade é que nunca saberemos sem tentar. Então tentemos! Nem que seja para cair e levantar as milhares de vezes que for ou tenhamos que receber todos os tapas que a vida nos dará. Mas não há outra forma de construir o caminho se não for caminhando.
Sabemos que daqui para frente haverá dias que a pessoa ao nosso lado não estará preocupada se estamos com sono ou tivemos algum problema familiar, muito menos se perdemos alguém querido ou se estamos para ser reprovados. E, na busca de um consolo, olharemos as fotos tiradas num tempo em que tudo era mais fácil. Tentaremos entender o que mudou de lá para cá e até mesmo faremos esforço para lembrarmos o motivo daquele sorriso sincero... Isso tudo fará com que desejemos ainda mais nosso mundo de volta e sentiremos uma saudade avassaladora dos amigos que se importavam conosco. E então, depois de um tempo, o que estava errado se arruma, a crise existencial passa e esse instante de saudosismo será visto como apenas um momento de fraqueza.
Exagero? Será que realmente nos lembraremos de ligar uns aos outros no meio da vida conturbada de um administrador, de uma professora, de um advogado, de um turismólogo? Será que faremos questão de lembrar dos aniversários uns dos outros ou quiçá ir visitar um amigo sem nem ligar para o seminário na faculdade do dia seguinte?
Por mais que digamos que “sim, sim, sim”, no fundo sabemos que “não, não, não”. A vida continua, os estudos continuam, o trabalho chega e as pessoas que outrora foram tão especiais e insubstituíveis se apagam com o peso do tempo; e aqueles momentos inesquecíveis, os melhores e mais engraçados de nossa vida, vão se perdendo até se tornarem simples lembranças.
E se a lembrança é a única coisa que restará de nós para nós nos próximos anos, o meu pedido é que realmente as guardem com carinho.
Nunca me esquecerei do dia que ganhamos nossa vingança e saímos pulando pela escola gritando “Por que não? Por que não?”. Nunca me esquecerei das lágrimas que vi cair dos olhos de muitos, nem dos olhos vermelhos daqueles que, como eu, não quiseram se entregar ao pranto. Nunca me esquecerei das músicas cantadas, com ou sem violão e nem da vez que ficamos até tarde comendo pizza até passar mal. Não consigo me esquecer da conversa que tivemos depois da feira e nem mesmo do último dia de aula, que ninguém queria ir embora. Às vezes até me pego cantando as músicas que vocês inventam para zoar as pessoas e não consigo parar de pensar nos apelidos mais malucos e nas pérolas mais incríveis que meus ouvidos já tiverem de agüentar.
Lembrarei-me de vocês como pessoas que fizeram a diferença no momento que estiveram comigo, pois querendo ou não, cada um de nós faz parte da história um do outro e espero que todos peguem sua lição disso.
Acredito no sucesso de vocês, peço que vocês acreditem também.
Com todo o carinho que alguém poderia ter, dedico a vocês, meus amigos do 3º Médio do ETN & Objetivo, este último texto de 2009, e mais todos os outros que virão nos próximos anos.
Amo muito todos vocês,
Rosi Bueno
Queria dedicar estas palavras a todas que, de um jeito ou outro acabaram fazendo parte de minha vida durante todo este tempo: meus amigos do ETN.
Não vou dizer que antes de vocês eu não sabia o que era amizade. Não. Mas foi apenas com vocês que eu entendi como é que se pode chamar a escola de segundo lar, e como se pode enxergar os colegas como família.
Também não vou dizer que não saberei viver sem vocês, pois por mais que o coração arda de dor pela falta da pessoa, acredito que se aprende a viver sem.
Mas isso não diminui a importância que cada um de vocês tiveram, não só na minha vida, mas na vida de todos que souberam aproveitar os bons e maus momentos passados juntos. E, já que a separação nesta terra é inevitável, fico feliz em perdê-los para a vida, essa vida que aguarda cada um de nós no ano que virá.
Se vocês forem como eu, no fundo sei que terão um pouco de medo do incerto futuro. Mas espero que também sintam a mesma sensação de que o mundo está ai nos esperando de braços abertos.
Quando a gente era pequeno, não importava tanto se era fim de semana, se os políticos estavam roubando ou se tínhamos de responder à pergunta do que queríamos ser quando crescêssemos. Talvez porque o futuro parecia estar tão longe que nem valia a pena dar tanto valor a ele assim. Mas o tempo passou e, como dizem, crescer dói. E, quando a gente menos espera, já estamos fazendo escolhas, saindo da aba dos pais, pensando com maior responsabilidade em nossos sonhos. Isso dá medo. Dá medo porque o futuro já não é mais tão distante como antes e nós, sozinhos, temos de decidir qual caminho traçar. “E se der errado? E se eu não agüentar? E se não for bem isso que eu queria?”. Medo, medo... A verdade é que nunca saberemos sem tentar. Então tentemos! Nem que seja para cair e levantar as milhares de vezes que for ou tenhamos que receber todos os tapas que a vida nos dará. Mas não há outra forma de construir o caminho se não for caminhando.
Sabemos que daqui para frente haverá dias que a pessoa ao nosso lado não estará preocupada se estamos com sono ou tivemos algum problema familiar, muito menos se perdemos alguém querido ou se estamos para ser reprovados. E, na busca de um consolo, olharemos as fotos tiradas num tempo em que tudo era mais fácil. Tentaremos entender o que mudou de lá para cá e até mesmo faremos esforço para lembrarmos o motivo daquele sorriso sincero... Isso tudo fará com que desejemos ainda mais nosso mundo de volta e sentiremos uma saudade avassaladora dos amigos que se importavam conosco. E então, depois de um tempo, o que estava errado se arruma, a crise existencial passa e esse instante de saudosismo será visto como apenas um momento de fraqueza.
Exagero? Será que realmente nos lembraremos de ligar uns aos outros no meio da vida conturbada de um administrador, de uma professora, de um advogado, de um turismólogo? Será que faremos questão de lembrar dos aniversários uns dos outros ou quiçá ir visitar um amigo sem nem ligar para o seminário na faculdade do dia seguinte?
Por mais que digamos que “sim, sim, sim”, no fundo sabemos que “não, não, não”. A vida continua, os estudos continuam, o trabalho chega e as pessoas que outrora foram tão especiais e insubstituíveis se apagam com o peso do tempo; e aqueles momentos inesquecíveis, os melhores e mais engraçados de nossa vida, vão se perdendo até se tornarem simples lembranças.
E se a lembrança é a única coisa que restará de nós para nós nos próximos anos, o meu pedido é que realmente as guardem com carinho.
Nunca me esquecerei do dia que ganhamos nossa vingança e saímos pulando pela escola gritando “Por que não? Por que não?”. Nunca me esquecerei das lágrimas que vi cair dos olhos de muitos, nem dos olhos vermelhos daqueles que, como eu, não quiseram se entregar ao pranto. Nunca me esquecerei das músicas cantadas, com ou sem violão e nem da vez que ficamos até tarde comendo pizza até passar mal. Não consigo me esquecer da conversa que tivemos depois da feira e nem mesmo do último dia de aula, que ninguém queria ir embora. Às vezes até me pego cantando as músicas que vocês inventam para zoar as pessoas e não consigo parar de pensar nos apelidos mais malucos e nas pérolas mais incríveis que meus ouvidos já tiverem de agüentar.
Lembrarei-me de vocês como pessoas que fizeram a diferença no momento que estiveram comigo, pois querendo ou não, cada um de nós faz parte da história um do outro e espero que todos peguem sua lição disso.
Acredito no sucesso de vocês, peço que vocês acreditem também.
Com todo o carinho que alguém poderia ter, dedico a vocês, meus amigos do 3º Médio do ETN & Objetivo, este último texto de 2009, e mais todos os outros que virão nos próximos anos.
Amo muito todos vocês,
Rosi Bueno
Formatura II
Mue discurso:
AGRADECIMENTO A DEUS
Sei que muitos aqui estão felizes pelo ciclo concluído e por esta nova etapa que se inicia; e sei também que muitos carreguem no fundo do peito uma pequena tristeza por saber que alguém querido não pôde estar presente, seja pelos compromissos da vida ou por já ter se libertado dela, mas que com certeza, se pudessem, estariam aqui com mais um olhar de orgulho.
Mas acima das tristezas e das alegrias, das saudades que sentiremos uns dos outros e acima do orgulho que todos sentem por nós neste momento único, deve vir nossa gratidão ao Bom Deus, pois cremos que sem ele não haveria as boas lembranças de ontem, a felicidade de hoje e nem a esperança para o amanhã.
E é em nome dos formandos, pais, corpo docente e de todos os presentes que agradeço a Deus por tudo que ele nos fez, está fazendo e com certeza fará.
De todo o coração desejo sucesso a todos,
Obrigada.
AGRADECIMENTO A DEUS
Sei que muitos aqui estão felizes pelo ciclo concluído e por esta nova etapa que se inicia; e sei também que muitos carreguem no fundo do peito uma pequena tristeza por saber que alguém querido não pôde estar presente, seja pelos compromissos da vida ou por já ter se libertado dela, mas que com certeza, se pudessem, estariam aqui com mais um olhar de orgulho.
Mas acima das tristezas e das alegrias, das saudades que sentiremos uns dos outros e acima do orgulho que todos sentem por nós neste momento único, deve vir nossa gratidão ao Bom Deus, pois cremos que sem ele não haveria as boas lembranças de ontem, a felicidade de hoje e nem a esperança para o amanhã.
E é em nome dos formandos, pais, corpo docente e de todos os presentes que agradeço a Deus por tudo que ele nos fez, está fazendo e com certeza fará.
De todo o coração desejo sucesso a todos,
Obrigada.
Formatura I
Texto de orador, Gabi:
Poderia começar esse discurso falando de nosso futuro incerto daqui para frente, desse medo que todos temos de não conseguir ser alguém importante, de não ser feliz o suficiente, de não orgulhar nossos pais o suficiente, de não sermos o que queríamos ser ou simplesmente descobrirmos que o que queríamos ser não é tão legal assim... Tantos medos! Poderia até iniciar este discurso com aquele velho chavão: “Hoje começa um novo ciclo em nossas vidas...”. Mas não. Teremos a vida inteira para planejar nosso futuro e para viver nosso presente. Então, o mais importante agora é relembrar nosso passado. Um passado que vivemos juntos e que ficará eternamente gravado no coração de cada um de nós. Esse passado que acaba hoje.
Às vezes paramos para pensar e parece que foi ontem nosso primeiro dia de aula. Lembra do medo que a gente tinha de ser esquecido e ninguém nos buscar na escola? Lembra da primeira vez que chegamos em casa loucos para contar que havíamos conseguido fazer uma conta de matemática? Aprendido uma coisa nova? Lembram quando aprendemos a ler e a escrever? Dizem que a emoção da primeira palavra escrita e lida é tão grande para nós e para nossos pais como a primeira palavra falada. Lembram do primeiro coleguinha? Muitas vezes é até com o mesmo que, tempos depois, tivemos nossa primeira briga.
Talvez nós não nos lembremos de todas as dificuldades que enfrentamos, de todos os erros que cometemos, de todas as notas vermelhas, de todas as broncas; mas o importante é saber que dentro de cada um de nós nasceu uma força que nos fez vencer tudo. Assim como é provável que não nos lembremos de todos os amigos, de todos os micos sofridos ou assistidos, de todas as risadas, palhaçadas, apelidos... Mas o mais importante é lembrar que tudo isso, durante um momento de nossas vidas nos fez sentir aquela sensaçãozinha tão gostosa e cada vez mais rara: fez nos sentirmos felizes.
Daqui alguns anos, quando formos médicos, enfermeiros, logísticos, advogados, nutricionistas ou professores, é provável também que não nos lembremos do nome de todos nossos colegas que estão aqui, nem de todas as piadas, de todos os dias, de todos os rostos. Mas o que conta mesmo é nos lembrarmos o quanto foi importante, fez a diferença, valeu a pena.
Tendo agora acabado de falar desse passado, podemos voltar ao chavão do nosso ciclo que se inicia. E sobre este ciclo só vale ressaltar que, assim como tivemos apoio de nossas famílias e de nós mesmos, também teremos daqui para frente. É inútil repetir o quanto todos aqui desejam o nosso bem, almejam nosso melhor, mas quem sabe seja necessário dizer que todos acreditam no nosso potencial de vencer. Por que não acreditarmos também?
E, quem sabe daqui um tempo quando revermos as fotos, baterá aquela tristeza, não de arrependimento, mas aquela saudade gostosa dos bons momentos passados junto à galerinha. Quem sabe até quando toparmos com algum de nós nas ruas da vida, poderemos ter força de estufar o peito e dizer, não que é médico, enfermeiro, arquiteto, engenheiro, mas sim, com todo orgulho e brilho nos olhos: eu sou feliz.
Que tenhamos coragem para enfrentar nossos medos, dignidade para voltar atrás nos erros, garra para seguir em frente nas lutas e amor para mover montanhas.
A todos nós, formandos de 2009 da Escola Tancredo Neves & Objetivo, uma sincera salva de palmas, carregada do orgulho do que fomos e do orgulho maior ainda do que vamos ser.
Obrigada.
Poderia começar esse discurso falando de nosso futuro incerto daqui para frente, desse medo que todos temos de não conseguir ser alguém importante, de não ser feliz o suficiente, de não orgulhar nossos pais o suficiente, de não sermos o que queríamos ser ou simplesmente descobrirmos que o que queríamos ser não é tão legal assim... Tantos medos! Poderia até iniciar este discurso com aquele velho chavão: “Hoje começa um novo ciclo em nossas vidas...”. Mas não. Teremos a vida inteira para planejar nosso futuro e para viver nosso presente. Então, o mais importante agora é relembrar nosso passado. Um passado que vivemos juntos e que ficará eternamente gravado no coração de cada um de nós. Esse passado que acaba hoje.
Às vezes paramos para pensar e parece que foi ontem nosso primeiro dia de aula. Lembra do medo que a gente tinha de ser esquecido e ninguém nos buscar na escola? Lembra da primeira vez que chegamos em casa loucos para contar que havíamos conseguido fazer uma conta de matemática? Aprendido uma coisa nova? Lembram quando aprendemos a ler e a escrever? Dizem que a emoção da primeira palavra escrita e lida é tão grande para nós e para nossos pais como a primeira palavra falada. Lembram do primeiro coleguinha? Muitas vezes é até com o mesmo que, tempos depois, tivemos nossa primeira briga.
Talvez nós não nos lembremos de todas as dificuldades que enfrentamos, de todos os erros que cometemos, de todas as notas vermelhas, de todas as broncas; mas o importante é saber que dentro de cada um de nós nasceu uma força que nos fez vencer tudo. Assim como é provável que não nos lembremos de todos os amigos, de todos os micos sofridos ou assistidos, de todas as risadas, palhaçadas, apelidos... Mas o mais importante é lembrar que tudo isso, durante um momento de nossas vidas nos fez sentir aquela sensaçãozinha tão gostosa e cada vez mais rara: fez nos sentirmos felizes.
Daqui alguns anos, quando formos médicos, enfermeiros, logísticos, advogados, nutricionistas ou professores, é provável também que não nos lembremos do nome de todos nossos colegas que estão aqui, nem de todas as piadas, de todos os dias, de todos os rostos. Mas o que conta mesmo é nos lembrarmos o quanto foi importante, fez a diferença, valeu a pena.
Tendo agora acabado de falar desse passado, podemos voltar ao chavão do nosso ciclo que se inicia. E sobre este ciclo só vale ressaltar que, assim como tivemos apoio de nossas famílias e de nós mesmos, também teremos daqui para frente. É inútil repetir o quanto todos aqui desejam o nosso bem, almejam nosso melhor, mas quem sabe seja necessário dizer que todos acreditam no nosso potencial de vencer. Por que não acreditarmos também?
E, quem sabe daqui um tempo quando revermos as fotos, baterá aquela tristeza, não de arrependimento, mas aquela saudade gostosa dos bons momentos passados junto à galerinha. Quem sabe até quando toparmos com algum de nós nas ruas da vida, poderemos ter força de estufar o peito e dizer, não que é médico, enfermeiro, arquiteto, engenheiro, mas sim, com todo orgulho e brilho nos olhos: eu sou feliz.
Que tenhamos coragem para enfrentar nossos medos, dignidade para voltar atrás nos erros, garra para seguir em frente nas lutas e amor para mover montanhas.
A todos nós, formandos de 2009 da Escola Tancredo Neves & Objetivo, uma sincera salva de palmas, carregada do orgulho do que fomos e do orgulho maior ainda do que vamos ser.
Obrigada.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Editora Terceranista
Agora estamos com mais uma novidade para você, leitor de nosso blog.
Nossos queridos alunos, ou melhor, ex-alunos do melhor e mais maravilhoso 3º Médio da Escola Tancredo Neves do ano de 2009, acaba de lançar uma série de livros, para todos os gostos e estilos.
Com certeza você se identificará com algum deles! (Mesmo eu não dizendo diretamente os autores...)
1) Livro de Receitas: 100 dicas de como incrementar seu churrasco (versão pocket)
2) Livro Infantil: As borboletas amarelas e a prova branca
3) Autobiográfico: Como a peregrinação para Meca mudou minha vida
4)Didático: Matemática avançada *Promoção: Compre 9 e ganhe mais 2 = 10 exemplares!*
5) Auto-ajuda: Acorde para a vida
6) Auto-ajuda: Viva a vida sem sustos
7) Best-seller (não muito não, só um pouco): Pais acabados, professores estressados.
8) Auto-ajuda: Terapia do sono
9) Documentário: Os hábitos alimentares da Etiópia
10) Contos de Fadas: Os olhos verdes de minha madrasta
11) Revista Jovem: Conquistando o cara do carro vermelho
12) Revista da mulher brasileira: Mil e uma maneiras de se expressar com o "ai que ódio"
13) Autobiográfico: Nunca ganhei na brincadeira do "vaca amarela"
14) Drama: O guincho do meu pai
15) Paradidático de inglês: Never say good morning to 7 pm.
16) Documentário: Vivendo na humildade
17) Infantojuvenil: As aventuras de Arayam no Hoppy Harry Volume XVIII
18) Romance: Sucintamente sucinto, uma questão de amor
19) Paradidático: Conjugando o verbo beber * Na compra de dois leve um CD com os
sucessos "Essa eu entendi" "Black-service" e muito mais
20) Contos: O fantástico mundo do Buku
21) Almanaque: Como usar o pano de pia da sua mãe como utensílio de última moda no Japão
22) Drama: A triste história do Peso de papel
23) Filosófico: Antes tarde do que mais pra lá de tarde
***EM BREVE NAS MELHORES LIVRARIAS E BANCAS DE JORNAIS DO BRASIL E DO MUNDO***
ESPERE OS PRÓXIMOS TÍTULOS...
Nossos queridos alunos, ou melhor, ex-alunos do melhor e mais maravilhoso 3º Médio da Escola Tancredo Neves do ano de 2009, acaba de lançar uma série de livros, para todos os gostos e estilos.
Com certeza você se identificará com algum deles! (Mesmo eu não dizendo diretamente os autores...)
1) Livro de Receitas: 100 dicas de como incrementar seu churrasco (versão pocket)
2) Livro Infantil: As borboletas amarelas e a prova branca
3) Autobiográfico: Como a peregrinação para Meca mudou minha vida
4)Didático: Matemática avançada *Promoção: Compre 9 e ganhe mais 2 = 10 exemplares!*
5) Auto-ajuda: Acorde para a vida
6) Auto-ajuda: Viva a vida sem sustos
7) Best-seller (não muito não, só um pouco): Pais acabados, professores estressados.
8) Auto-ajuda: Terapia do sono
9) Documentário: Os hábitos alimentares da Etiópia
10) Contos de Fadas: Os olhos verdes de minha madrasta
11) Revista Jovem: Conquistando o cara do carro vermelho
12) Revista da mulher brasileira: Mil e uma maneiras de se expressar com o "ai que ódio"
13) Autobiográfico: Nunca ganhei na brincadeira do "vaca amarela"
14) Drama: O guincho do meu pai
15) Paradidático de inglês: Never say good morning to 7 pm.
16) Documentário: Vivendo na humildade
17) Infantojuvenil: As aventuras de Arayam no Hoppy Harry Volume XVIII
18) Romance: Sucintamente sucinto, uma questão de amor
19) Paradidático: Conjugando o verbo beber * Na compra de dois leve um CD com os
sucessos "Essa eu entendi" "Black-service" e muito mais
20) Contos: O fantástico mundo do Buku
21) Almanaque: Como usar o pano de pia da sua mãe como utensílio de última moda no Japão
22) Drama: A triste história do Peso de papel
23) Filosófico: Antes tarde do que mais pra lá de tarde
***EM BREVE NAS MELHORES LIVRARIAS E BANCAS DE JORNAIS DO BRASIL E DO MUNDO***
ESPERE OS PRÓXIMOS TÍTULOS...
ESPECIAL FEIRA CULTURAL
1) Tem gente que vende o ouvido (Eu tô quase vendendo o meu para não precisar ouvir esse tipo de coisa de novo)
2) Eu sou brasileira e eu sou burra! (Conclusão interessante. Respeitem o momento aceitação da garota!)
3)
- Mas por que eles fazem isso professor?
- É devido que é por algum motivo.
(Isso com certeza.)
4) Daqui a pouco em Parelheiros vamos ter a oca misturada com a maloca (eu sempre quis saber se uma maloca é uma oca mal feita...)
5)
- Nossa! Uma galinha!
- Onde?
- Ali! Se mexendo!
- Não, Rosi! É um embrulho de presente.
(Quatro olhos para nada)
6)
- O que vc vai usar na Feira?
- Um chinelo moleton e uma calça havaianas.
(Não se esqueça do chapéu polo e da camisa de palha que é para ficar mais chique)
7) Me passa o dorex? [tradução: durex] (É um tipo de remédio para dor?)
8)
- Saudade do meu galo Nero...
- Ele era perneta?
- O que é um perneta?
- Quem tem só uma perna
- Ah! Pensava que era uma pessoa muito bagunceira.
(Já eu pensava que perneta é quando tem só um olho, igual o unicórnio, sabe?)
9)
- Para quem vc escreveu sua carta?
- Prefiro não falar.
- Confessa vai, sei que vc escreveu pro seu namorado e não quer contar para gente!
- Não. Na verdade foi para um parente falecido.
- Isso vai para o blog, não vai?
(Sim, só porque foi inesquecível sua cara de sem graça...)
10) Estava no corredor (sim, confesso que essa fui eu) escrevendo há horas, já cansada dos meninos do 7º que corriam para lá e para cá:
- Hey!!!! Dá para parar de correr no corredor?
- Mas se é corredor é para correr!
( A raiva é que faz sentido!)
11) Entrando em um bazar, várias roupas [horríveis] em exposição:
- Nossa! essa roupa é perfeita para a feira!
- Fica quieta! Só falta você falar agora que é porque a gente tá procurando roupa brega.
(Era melhor nem ter repreendido, né?)
12) Levando um ser para experimentar um sorvete e, na frente da moça que vendeu, pessoa 1 pergunta:
- Gostou do sorvete?
E antes de qualquer movimetno negativo da pessoa que responderia, a outra diz:
- NÃO RESPONDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!
(De qualquer jeito a mulher ficou sabendo a resposta, fala sério...)
13) Eu vou te matar tanto, mas tanto, até você dizer chega! (pode começar agora então porque acho que vai demorar)
14) Não tem graça, sua palhaça! (Eu achei massa, sua sem graça)
2) Eu sou brasileira e eu sou burra! (Conclusão interessante. Respeitem o momento aceitação da garota!)
3)
- Mas por que eles fazem isso professor?
- É devido que é por algum motivo.
(Isso com certeza.)
4) Daqui a pouco em Parelheiros vamos ter a oca misturada com a maloca (eu sempre quis saber se uma maloca é uma oca mal feita...)
5)
- Nossa! Uma galinha!
- Onde?
- Ali! Se mexendo!
- Não, Rosi! É um embrulho de presente.
(Quatro olhos para nada)
6)
- O que vc vai usar na Feira?
- Um chinelo moleton e uma calça havaianas.
(Não se esqueça do chapéu polo e da camisa de palha que é para ficar mais chique)
7) Me passa o dorex? [tradução: durex] (É um tipo de remédio para dor?)
8)
- Saudade do meu galo Nero...
- Ele era perneta?
- O que é um perneta?
- Quem tem só uma perna
- Ah! Pensava que era uma pessoa muito bagunceira.
(Já eu pensava que perneta é quando tem só um olho, igual o unicórnio, sabe?)
9)
- Para quem vc escreveu sua carta?
- Prefiro não falar.
- Confessa vai, sei que vc escreveu pro seu namorado e não quer contar para gente!
- Não. Na verdade foi para um parente falecido.
- Isso vai para o blog, não vai?
(Sim, só porque foi inesquecível sua cara de sem graça...)
10) Estava no corredor (sim, confesso que essa fui eu) escrevendo há horas, já cansada dos meninos do 7º que corriam para lá e para cá:
- Hey!!!! Dá para parar de correr no corredor?
- Mas se é corredor é para correr!
( A raiva é que faz sentido!)
11) Entrando em um bazar, várias roupas [horríveis] em exposição:
- Nossa! essa roupa é perfeita para a feira!
- Fica quieta! Só falta você falar agora que é porque a gente tá procurando roupa brega.
(Era melhor nem ter repreendido, né?)
12) Levando um ser para experimentar um sorvete e, na frente da moça que vendeu, pessoa 1 pergunta:
- Gostou do sorvete?
E antes de qualquer movimetno negativo da pessoa que responderia, a outra diz:
- NÃO RESPONDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!
(De qualquer jeito a mulher ficou sabendo a resposta, fala sério...)
13) Eu vou te matar tanto, mas tanto, até você dizer chega! (pode começar agora então porque acho que vai demorar)
14) Não tem graça, sua palhaça! (Eu achei massa, sua sem graça)
Assinar:
Postagens (Atom)